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Nicolau Maquiavel

Como é visto o negro nos filmes e na vida - Selma - A Outra História Americana



     O preconceito embora tenha melhorado muito atualmente, com as leis e maior inclusão e conscientização das pessoas de diferentes raças, cores e credos. Ainda é algo que afeta todas as classes sociais. Esse assunto foi o que mais chamou a atenção do nosso grupo ao assistir os filmes: “Selma” e “A outra história americana”.
      Selma assim como “A outra história americana”, foca nos problemas causados pelo preconceito nos personagens negros. O filme retrata a campanha de Martin Luther King na cidade de Selma, interior do conservador estado do Alabama, nos Estados Unidos.  Lá, ele e o restante do movimento se engajam na luta pelo direito amplo ao voto para a população negra. Dessa forma eles queriam pressionar, principalmente, o governo do presidente democrata Lyndon B. Johnson. Dr. King decide puxar uma marcha da antiliberal e racista Selma até Montgomery, capital do Alabama. 
     A outra história americana conta a história de uma família onde o filho mais velho (Derek) e um dos filhos do meio (Danny) fazem parte de um grupo nazista preconceituoso chamado Skinhead. Boa parte do filme é narrada pelo relatório de Danny, trabalho solicitado pelo colégio. Motivado por um sentimento de ódio para com os negros, cativado após a morte do seu pai, em um bairro negro Derek se torna líder do grupo pregando o preconceito racial, cultural e religioso. Derek se torna um líder carismático, a mando de chefes de organizações neonazistas. Mas, após uma tentativa de roubo ao seu carro, Derek mata dois negros com requintes de crueldade, o que o leva a ser condenado, com a pena de três anos. Na cadeia, Derek conhece e frequenta reuniões de grupos neonazistas, porém, ao descobrir a verdadeira ideologia desses tais grupos se afasta dos mesmos e expõe seus pensamentos a respeito, contudo, mediante a sua resistência, ele foi violentado sexualmente e vai parar no hospital, onde recebe uma visita, de seu antigo professor, que o influencia mais ainda a mudar de vida através da seguinte reflexão “Alguma coisa que eu fiz tornou a minha vida melhor?”. Sua mãe também foi visita-lo, deixando o recado de que seu irmão, Danny, estava trilhando o mesmo caminho. 
     Na prisão, Derek tinha se aproximado de um homem negro, com o qual dividia o trabalho. Três anos depois, foi solto, com o pensamento transformado, determinado a sair da vida da violência, ira, revolta. Conversa com o chefe, que financiava a sua liderança dos grupos os quais antes fazia parte e avisa que sairá dessa vida de agressividade, além de alerta-lo para que fique longe do seu irmão mais novo. Sua missão mais complicada é afastar seu irmão da vida que anteriormente o próprio Derek levava. Apesar de ter conseguido o convecer, o ato foi muito tardio e Danny acaba morrendo por causa do preconceito.
     Esses filmes estão relacionados com a questão do processo racial. Assim, o racismo consiste no preconceito e na discriminação com base em percepções sociais baseadas em diferenças biológicas entre os povos. Entre as definições sobre o racismo está a questão da discriminação que não são intencionais, como os que fazem suposições sobre preferências ou habilidades dos outros com base na aparência.
     O preconceito racial afeta todos. Na medida em que se manifesta, as pessoas são “pré-julgadas”, com base nas características superficiais, devemos honestamente concluir que todas as pessoas “sofrem” deste mal, em vários níveis. Quando não conhecemos um indivíduo bem, começamos a caracterizá-lo, consciente e inconscientemente com base no que vemos.
     Como por exemplo, no trecho do filme “a outra história Americana”  onde o personagem principal Derek, na prisão, abandona preconceitos e se aproxima de um negro companheiro de trabalho mesmo estando no presídio com outros nazistas.
     No filme “Selma” também é retratado o preconceito racial de uma maneira mais explícita, onde Martin Luther King luta por mais igualdade.
     Chegamos então a conclusão de que o preconceito racista em pleno século XXI ainda é muito presente na atualidade, até mesmo nos países desenvolvidos como nos Estados Unidos e nos subdesenvolvidos como por exemplo no nosso próprio país. Algumas pessoas fúteis ainda associam o negro com o escravo e por isso os menosprezam, discriminam, batem, e os tratam como se fossem animais. Assim como muitos “brancos” associam o negro com o marginal, com o sujo, e julgam-os  como se eles fossem “o nada”. O problema esta nas leis que envolvem o preconceito racial não serem totalmente concretizadas, muitos casos a mídia e até mesmo os militares de diferentes países deixam as violências realizadas com os negros “escondidas” como se não existissem, e então a mídia acaba não divulgando os absurdos que acontecem diariamente com muitos dos mesmos. A conscientização deve vir de berço, que não importa as diferenças raciais ou sociais, todos somos iguais,seres humanos, temos os mesmos direitos e deveres e não temos o direito de julgar os outros por causa do tom de pele.Existem muitos negros que são exemplos para a humanidade, que são ícones como o presidente Barack Obama dos Estados Unidos, Nelson Mandela, e muitos outros que fizeram ou ainda fazem a diferença, que deixaram sua marca no mundo.As leis também deveriam ser praticadas com mais seriedade,colocando-as realmente em prática e não escondendo ou deixando passar alguns casos, assim como deveriam ter mais espaço sobre esse assunto na mídia, coisa que também é reprimida para evitar o choque nos outros sobre a realidade perante o racismo.

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